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Lula no G7: Brasil volta ao mais alto nível da diplomacia global, diz Itamaraty

Escrito por em 18 de Maio, 2023

A participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na reunião de cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão, é o maior símbolo concreto de que “o Brasil voltou a atuar no mais sobranceiro nível da diplomacia mundial”, segundo avaliação do Itamaraty.O G7 é o restrito grupo dos países mais ricos do mundo, constituído por Estados Unidos, Canadá, Reino Unificado, Alemanha, França, Itália e Japão.Além de participar das reuniões ampliadas dos chefes de governo do grupo com outros países convidados, Lula também terá reuniões bilaterais importantes.A CNN apurou que estão sendo negociadas reuniões, às margens da cúpula, com o presidente francesismo, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Três outros encontros já estão confirmados: com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anfitrião da cúpula; e com o presidente da Indonésia, Joko Widodo.Ao término da viagem, Lula terá tido reuniões de trabalho com um totalidade de 25 chefes de estado e/ou de governo nos menos de cinco meses de procuração, segundo o Itamaraty.Fontes do Ministério das Relações Exteriores ouvidas pela CNN dizem que o significado dessa “volta” do Brasil ao cenário internacional fica ainda mais simples quando se sabe que Lula foi o único presidente brasiliano convidado a participar de reuniões do G7 – e esta será sua sétima participação na cúpula.E especialistas em relações internacionais ouvidos pela CNN dizem que o invitação a Lula é um sinal do prestígio do presidente e do Brasil.“É um sinal simples da valimento que o mundo dá ao Brasil. O país não era convidado (para as cúpulas do G7) desde 2009. Lula vai aproveitar para obstinar na sossego na Ucrânia e na força do Brasil nas questões de meio envolvente e mudança de clima”, aposta Rubens Barbosa, que foi emissário do país em Londres e em Washington.Hussein Kalout, pesquisador na Universidade Harvard e ex-secretário próprio de Assuntos Estratégicos da Presidência, disse que o invitação “é uma frase de prestígio e de saudação ao Brasil e, também, uma frase de reconhecimento à liderança do presidente Lula”.Guerra na UcrâniaNo Japão, Lula deve discutir com todos os líderes propostas para combater as mudanças climáticas, questões relacionadas à segurança cevar e, simples, a guerra na Ucrânia.As discussões sobre o conflito, no entanto, podem ser espinhosas, já que o G7 é o grupo que mais tem ajudado o governo de Kiev e criticado duramente a Rússia.Apesar de o Brasil ter votado contra a invasão russa no Parecer de Segurança e na Tertúlia Universal da Organização das Nações Unidas (ONU), Lula chegou a expor que o Poente estava ajudando a prolongar a guerra — o que gerou críticas fortes tanto dos Estados Unidos uma vez que da União Europeia.Depois, o próprio presidente teve que deixar simples, durante visitante a Portugal e Espanha, que o país era contra a violação da integridade territorial da Ucrânia.Essas idas e vindas no exposição são apontadas com um sério problema pela professora Fernanda Magnotta, coordenadora do curso de Relações Internacionais da FAAP.“Esse exposição desencontrado e a premência de a todo o momento ter que retificar o que foi dito traz a sensação de que o Brasil é um país com posições voláteis, com posições pouco claras. E em política internacional, instabilidade e falta de perspicuidade não são bons indicadores para se edificar uma credibilidade ou uma reputação de longo prazo”, diz Magnotta.Kalout chegou a fazer uma recomendação para a diplomacia brasileira: tomar o devido desvelo em uma vez que abordar o tema da Ucrânia.“Os países do G7 já possuem uma posição firmada e definitiva sobre a material e, portanto, não será um exposição ou um gesto de apelo que modificará o eixo de posicionamento desses países. O Brasil precisa ter uma estratégia inteligente, crível e eficiente de abordagem”, disse Kalout.O emissário Barbosa concorda que “os arroubos verbais do presidente criaram um atrito desnecessário com Washington e Bruxelas”, mas acredita que “essas declarações não devem ter consequências práticas contra o Brasil, enquanto for mantida a posição de autonomia estratégica” adotada pelo Itamaraty. Compartilhe:


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