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“Morte cruzada” é novo marco na dramática instabilidade política do Equador

Escrito por em 17 de Maio, 2023

A história do Equador é marcada por dezenas de crises políticas e econômicas, intensa polarização, radicalização dos partidos e deposição de vários presidentes.Mas esta é a primeira vez que um presidente do país toma a iniciativa de dissolver a Câmara Vernáculo e convocar novas eleições – o que também o faz perder o procuração.A decisão do presidente Guillermo Lasso de lançar mão do instrumento, chamado de “morte cruzada” (justamente porque leva ao termo do procuração tanto do gerente do poder executivo porquê dos legisladores), muito provavelmente vai penetrar mais um grande precedente na já dramática história política do país.E isso deve trazer ainda mais instabilidade no porvir, com outros líderes provavelmente sendo tentados a usar a “morte cruzada” em situações de crises agudas e enfrentamentos com o Parlamento. Deposição de presidentesOs presidentes do Equador costumam ter vida política curta.Em dez anos, de 1997 a 2007, o país teve zero menos do que sete presidentes — e nenhum deles conseguiu terminar o procuração.E cada um caiu de uma forma dissemelhante. Um deles, Abdalá Bucaram, denominado de “el loco”, foi deposto quando o parlamento declarou que ele não tinha firmeza mental para governar. Outro, Jamil Mahuad, foi deposto por um golpe.Nos anos seguintes, o esquerdista Rafael Correa conseguiu permanecer no posto por 10 anos, mas se envolveu em muitas controvérsias e acusações. Acabou sentenciado, em 2020, a oito anos de prisão por depravação. Hoje, vive exilado na Bélgica.Seu sucessor, Lenin Mulato, também está sendo processado por acusações de depravação e o Ministério Público do país pediu sua prisão domiciliar em março deste ano.Lasso, o atual mandatário, resolveu recorrer para a “morte cruzada” — uma possibilidade regulamentada pela constituição do país desde 2008 — para evitar um impeachment perceptível.O presidente enfrenta, porquê aconteceu com a maioria dos seus antecessores, um parlamento hostil, instabilidade econômica e um aumento crescente da violência provocada pelo violação organizado.A rescisão do parlamento e a convocação de novas eleições em seis meses não vai resolver imediatamente nenhum desses problemas.O cenário político de grande partilha política e polarização indica que a crise pode continuar. E levar a muitas outras “mortes cruzadas” no porvir. Compartilhe:


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