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Braço direito de Zelensky diz à CNN que quer Brasil em cúpula da paz

Escrito por em 12 de Junho, 2023

Andriy Yermak, dirigente de gabinete e verdadeiro braço recta do presidente Volodymyr Zelensky, disse à CNN que vai invitar o Brasil para participar de uma reunião de cúpula para discutir a sossego na Ucrânia.“Em nome do presidente, eu e o nosso Ministério das Relações Exteriores estamos trabalhando na organização da primeira Cúpula Internacional da Sossego para discutir a fórmula proposta pelo presidente Zelensky”, disse ele.“E nós acreditamos que a cúpula não estará completa sem a participação dos países do sul global”, acrescentou, mencionando o Brasil, Índia, China, Arábia Saudita e países da África uma vez que fundamentais para a discussão. Yermak confirmou que o Brasil será um dos principais convidados, mas não antecipou a data e o lugar da cúpula, afirmando que ela vai intercorrer em breve, em um lugar neutro e de fácil chegada para os representantes de vários países.O braço recta de Zelensky disse que o governo ucraniano “quer ver o Brasil uma vez que um dos líderes da implementação do nosso Projecto de Sossego”.Ele foi muito franco ao diálogo com Brasília, elogiando, por exemplo, as conversas que teve com Celso Amorim, o assessor peculiar para assuntos internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que visitou Kiev em maio.“A Ucrânia está muito interessada no desenvolvimento de suas relações com o Brasil. A Ucrânia quer muito uma parceria estratégica com o Brasil. E estamos prontos para fazer tudo o que depende de nós para atingir esse objetivo”, afirmou.Proposta de sossego da UcrâniaO dirigente de gabinete, no entanto, não abriu nenhuma possibilidade de qualquer tipo dissemelhante de negociação de um processo de sossego, a não ser o proposto por Kiev.O presidente ucraniano apresentou durante uma reunião do G20, em novembro de 2022, em Bali, na Indonésia, um projecto de 10 pontos para solucionar o conflito no país.A proposta é ampla e pede, entre outras coisas, a imediata retirada dos soldados russos de territórios ucranianos ocupados e a geração de um tribunal para julgar os crimes de guerra praticados pelas forças de Moscou.Ou por outra, pede a implementação de planos para prometer a segurança fomentar, redução do risco nuclear e devastação do meio envolvente.Neste ponto, Yermak foi muito evidente, reconhecendo o papel de liderança que o Brasil tem na espaço ambiental.“Tenho certeza de que o Brasil pode ser um dos líderes poderosos ao mourejar com questões de segurança ambiental. Sabemos que leste duelo específico é importante para o seu país. Vocês tem tantas pessoas que estão engajadas profissionalmente nesta espaço que certamente podem nos ajudar”, afirmou.O dirigente de gabinete conversou com a CNN logo em seguida voltar de uma viagem com o presidente Zelensky à região de Novidade Kakhovka, onde uma explosão de uma barragem deixou milhares de pessoas desabrigadas e sem chegada à chuva potável.“Eu diria que esse é um dos maiores desastres ambientais da história da Europa”, disse. Ele afirmou que “os russos estão atacando a infraestrutura social, os próprios civis. É um fascismo inteiro. É um genocídio inteiro. É um ecocídio inteiro. Portanto, a comunidade mundial deve definitivamente se levantar contra isso”.Ele disse ainda que esse foi “mais um delito de guerra, um delito contra a humanidade” praticado pelas forças do presidente russo, Vladimir Putin.Yermak aproveitou para proteger melhores laços entre os dois países. “Temos um pouco a oferecer ao Brasil e ao empresariado brasílico, que queremos ver na Ucrânia. E não há premência de esperar até o término da guerra”, afirmou.No término de junho, acontecerá em Londres a Conferência de Recuperação da Ucrânia. Esse será um evento dissemelhante da cúpula sobre a sossego, segundo assessores de Yermak.A intenção do encontro em Londres é mobilizar o escora internacional para a estabilização econômica e social da Ucrânia e a recuperação dos efeitos da guerra.Procurado pela CNN, o Itamaraty afirmou que ainda não recebeu nenhum invitação do governo ucraniano para participar de qualquer conferência sobre a sossego. Mas o Ministério das Relações Exteriores já afirmou diversas vezes que o Brasil tem interesse em participar e ajudar a resolver o conflito no país europeu. Compartilhe:


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