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STF pede ao Ministério da Justiça extradição de Carla Zambelli

Escrito por em 11 de Junho, 2025

Ofício marcado uma vez que “urgente” foi enviado nesta quarta-feira (11) pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Carla Zambelli é acusada de ter orientado ataque hacker aos sistemas do CNJ aconteceu em janeiro de 2023
O Supremo Tribunal Federalista (STF) pediu formalmente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública a extradição da deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP) para satisfazer a pena de 10 anos de prisão, em regime inicial fechado, pela invasão hacker aos sistemas do Recomendação Vernáculo de Justiça (CNJ). “Nos termos da Lei nº 13.445/2017, solicito a extradição de Carla Zambelli Salso De Oliveira”, diz o documento. Cabe ao Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), processar o pedido. O ofício marcado uma vez que “urgente” foi enviado nesta quarta-feira (11) pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF, ao ministro da Justiça Ricardo Lewandowski. Junto ao pedido foi incluído do formulário para o pedido de extradição, onde constam todas as informações sobre a pena da deputada.

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Carla Zambelli deixou o Brasil 20 dias em seguida ter sido condenada pelo STF, o que levou o ministro Alexandre de Moraes a estatuir sua prisão preventiva e a pedir a inclusão dela na lista de disseminação vermelha da Interpol para a extradição. O nome já consta no rol de foragidos internacionais e, a partir de agora, ela pode ser presa. Na semana passada, a Primeira Turma do STF rejeitou por unanimidade um recurso da deputada para volver a pena. A pena só não havia começado a ser cumprida porque havia recursos pendentes. Zambelli é acusada de ter orientado ataque hacker aos sistemas do CNJ aconteceu em janeiro de 2023. Foi emitido um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
“Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”, dizia o documento fake. Também foi produzido um recibo de bloqueio de R$ 22,9 milhões em bens do ministro. O valor corresponde à multa imposta por Moraes ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, por questionar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022. Havia ainda uma ordem, também falsa, para quebrar o sigilo bancário do ministro. A denúncia da Procuradoria-Universal da República (PGR) afirma que Carla Zambelli “comandou” e ajudou no “planejamento” do ataque cibernético. Walter Delgatti confessou os crimes.

*Com informações do Estadão ConteúdoPublicado por Sarah Paula


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