Américo: Postura de Maduro depois da posse reflete instabilidade política do país
Escrito por Nilson Oliver em 14 de Janeiro, 2025
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fez uma enunciação polêmica ao declarar que a Venezuela está se preparando, junto com Cuba e Nicarágua, para um provável conflito armado em resguardo do país.Fala, que acontece em seguida países da União Europeia, Estados Unidos, Reino Uno e Canadá aumentarem sanções contra a Venezuela, é vista uma vez que um revérbero da instabilidade política da região sul-americana.“A Venezuela vai se preparando junto com Cuba, com a Nicarágua, com nossos irmãos maiores do mundo, para se um dia tivermos que pegar em armas para tutorar o recta à sossego, à soberania e os direitos históricos de nossa pátria. Batalhar na luta armada e voltar a lucrar”, expressou Maduro.Segundo o comentador sênior de assuntos internacionais da CNN, Américo Martins, a fala de Maduro tenta desviar a atenção dos problemas internos do país.“Ele quer ter inimigos externos para poder justificar muitas das suas ações, incluindo a ocultação das atas das eleições presidenciais de 2024”, explica Américo. Ministro israelense procura esteio para derrubar Netanyahu enquanto combinação avança Américo: Biden e Trump vislumbram combinação de cessar-fogo em Gaza e buscarão créditos Coreia do Sul adia julgamento de impeachment em seguida Yoon não comparecer O papel das Forças ArmadasUm fator crucial na manutenção do regime de Maduro é o esteio das Forças Armadas venezuelanas.Américo destaca que os militares “estão fechados com o regime do Maduro” e se beneficiam amplamente do poder, ocupando espaços políticos, econômicos e sociais no país.“Vários generais na Venezuela têm muito espaço inclusive dentro da economia do país. Foi uma artimanha, primeiro do ex-presidente Hugo Chaves e do atual autocrata Nicolás Maduro, de dar cada vez mais poder a esses militares inclusive para continuar se mantendo no poder”, analisa o perito.Cenário internacionalA possibilidade de uma mediação internacional na Venezuela é considerada limitada no momento.No entanto, Américo aponta que pode possuir pressões por secção do novo governo americano, liderado pelo presidente eleito Donald Trump, que não simpatiza com o regime de Maduro.O comentador também menciona a confederação de Maduro com outros regimes autoritários, uma vez que Cuba e Nicarágua, além do esteio de potências uma vez que Rússia e China.Essa forma geopolítica torna ainda mais complexa qualquer tentativa de solução externa para a crise venezuelana. Os textos gerados por perceptibilidade sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.