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Análise: Trump se incomoda com financiamento dos EUA para segurança na Europa

Escrito por em 7 de Novembro, 2024

A crítico de Internacional da CNN Fernanda Magnotta avaliou as possíveis mudanças na política externa dos Estados Unidos com a volta de Donald Trump à Morada Branca em 2025. Segundo ela, é provável que os EUA adotem uma postura mais distante em relação à guerra na Ucrânia e exijam maior responsabilidade financeira dos aliados europeus na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Setentrião).De conformidade com a perito, Trump tende a priorizar questões domésticas e enxergar o cenário internacional porquê um espaço para realizar objetivos nacionais. “Ele costuma ser menos engajado em política internacional e, quando decide buscar esse engajamento, ele tem uma particularidade que a gente costuma expor que é meio transacional, é até um pouco contábil”, explicou.  Foco no retorno sobre o investimento americanoA crítico destacou que o foco de Trump em política externa geralmente se concentra no retorno sobre o investimento americano. No contexto econômico, ele se incomoda com países que mantêm déficit mercantil com os Estados Unidos, prejudicando a indústria e o mercado interno americano.Em termos geopolíticos, Magnotta ressaltou que Trump tem preferência por diálogos bilaterais e patente ceticismo em relação a estruturas multilaterais. “Ele não compactua dessa teoria de uma ordem das instituições”, afirmou.Mudanças na relação com a Otan e a guerra na UcrâniaUm ponto de privado incômodo para Trump, segundo a crítico, é o veste de os Estados Unidos serem os principais financiadores da segurança europeia através da Otan. “Ele já fez isso uma vez e deve repetir, inclusive nessa relação que a gente descrevia, já deu esse recado, quer expor, os europeus têm que se responsabilizar pela sua própria segurança”, explicou Magnotta.Quanto à guerra na Ucrânia, a expectativa é que Trump adote uma postura mais distante em conferência aos democratas. Magnotta prevê uma subtracção no fluxo de recursos para o conflito e uma provável pressão sobre a Ucrânia para admitir negociações de sossego que possam envolver concessões territoriais.“É muito provável que os americanos entrem nessas negociações de sossego, tentando convencer Zelensky e o time ucraniano de que não tem porquê terminar essa guerra sem ser de território”, concluiu. Os textos gerados por lucidez sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.


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