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‘Bolsonaro reitera postura de jamais recorrer à medida de força contra ordem democrática’, diz defesa do ex-presidente sobre vídeo

Escrito por em 9 de Fevereiro, 2024

Gravação, divulgada nesta sexta pelo STF, mostra reunião ministerial em 2022 citada em decisão que autorizou operação da PF

Reprodução / STF

Vídeo da reunião ministerial do portanto presidente Jair Bolsonaro e ministros de Estado, ocorrida em julho de 2022; gravação foi disponibilizada pelo Supremo Tribunal FederalEm nota enviada à prelo no término da noite desta sexta-feira, 9, a resguardo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “o vídeo divulgado oficialmente hoje pela mando judiciária responsável pelo interrogatório mostra a realização de uma reunião ministerial rotineira em que todos os presentes puderam manifestar publicamente sua opinião a saudação da lance daquele momento de 22 de julho de 2022”. De convénio com os advogados Paulo Amante da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fabio Wajngarten, o encontro retratado nas imagens que vieram à tona nesta sexta-feira trata, fundamentalmente, “da cobrança para com o time de ministros dele para que atuem de maneira organizada”. Porquê mostrou o site da Jovem Pan, uma gravação foi apreendida pela Polícia Federalista na moradia do tenente-coronel Mauro Cid e foi divulgada pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) hoje.

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Apesar do teor do vídeo mostrar o ex-presidente pedindo uma “reação” dos ministros a saudação de uma suposta fraude no sistema eleitoral, a resguardo de Bolsonaro alega que “na reunião ministerial o ex-presidente Bolsonaro reitera, mais uma vez, sua postura de nunca recorrer a qualquer medida de força contra a ordem democrática. Muito ao seu estilo veemente, o ex-mandatário reafirma seu compromisso de agir sempre dentro das quatros linhas da Constituição. Opinião pública já conhecida pela sociedade brasileira”. No vídeo, é verosímil ver a presença de Anderson Torres (ex-Justiça), general Augusto Heleno (ex-Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ex-Resguardo), Mário Fernandes (ex-chefe-substituto da Secretaria-Universal da Presidência da República) e Walter Braga Netto (ex-Moradia Social). Todos foram alvos da operação Tempus Veritatis deflagrada na quinta-feira, 8, pela Polícia Federalista, em uma investigação de organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e extermínio do Estado Democrático de Recta.


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