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Eleições no Paraguai: candidato que pediu morte de “100 mil brasileiros bandidos” dá salto em pesquisa

Escrito por em 26 de Abril, 2023

Os paraguaios vão às urnas, no próximo domingo (30), para as eleições gerais que decidirão o próximo presidente, vice, deputados, senadores, além dos governadores e deputados estaduais, para um procuração de cinco anos.Uma pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta terça-feira (25), mostrou que os dois principais candidatos estão primeiro em empate técnico – deixando um cenário nebuloso para o país, que não prevê segundo vez nas eleições.De toda forma, a surpresa desta pesquisa foi o terceiro posto – um candidato polêmico, que já teve procuração porquê senador cassado em seguida pedir a morte de “100 milénio brasileiros bandidos”, e deu um salto de 8 pontos percentuais (pp) em relação ao último levantamento, do início do mês.A empresa entrevistou virtualmente 2.230 eleitores paraguaios entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de crédito de 95%. Segundo os dados, o ex-ministro de Obras Públicas, Efraín Satisfeito, que lidera o conjunto de oposição “Concertación Vernáculo para un Nuevo Paraguay”, que agrupa partidos desde a esquerda até a centro-direita, lidera a corrida eleitoral com 34,3% das intenções de voto.Colado logo detrás, com 32,8% das intenções de voto, está o candidato governista Santiago “Santi” Peña, do Partido Colorado, o mesmo do atual presidente direitista Mario Abdo Benítez.A diferença próxima à moradia dos dois pontos percentuais entre os dois líderes da pesquisa se mantém desde a última pesquisa AtlasIntel, porém houve uma surpresa em relação ao terceiro posto: o jurista Paraguayo “Payo” Cubas, do partido patriótico de direita Cruzada Vernáculo (PCN).O jurista paraguaio nascido nos Estados Unidos – envolvido com a política do Paraguai desde o final da dez de 1990, que se apresenta porquê candidato antipolítica – saiu de 15% das intenções de voto, em 5 de abril, para 23% das intenções nesta novidade pesquisa.Payo Cubas chamou a atenção, em novembro de 2019, quando viralizou nas redes em um vídeo pedindo a morte de “100 milénio brasileiros bandidos”.Paraguayo Cubas denunció un supuesto hecho de deforestación y rollo trófico en una estancia de Cumeeira Paraná. Además, el senador, amenazó de muerte a los brasileños una vez más. #650AM pic.twitter.com/rvglf27IQe— Radio Uno 650 AM (@UNO650AM) November 25, 2019A gravação aconteceu durante uma ação policial de inquietação de madeira ilícito em uma quinta de um brasiliano no município paraguaio de Minga Porá.“Esses brasileiros bandidos. Invasores. Agora estão desmatando o país. Tem que matar pelo menos 100 milénio brasileiros bandidos. Sabe quantos brasileiros tem no Paraguai? Dois milhões. 100 milénio são bandidos. Paredão para esses brasileiros”, disse Payo.Durante a ação, ele também foi visto agredindo e hostilizando os policiais que participavam da inquietação de madeira.Poucos dias em seguida esse incidente, o Senado paraguaio cassou o procuração de Payo, que tinha sido eleito em 2018, por “comprovado uso indevido de influência”.O senador Enrique Bacchetta, que propôs a Percentagem que cassou o procuração Payo, citou as agressões a policiais e a enunciação sobre morte de brasileiros ao justificar a teorema da medida.Agora, ele tenta reingressar na política paraguaia mirando o função mais cima do Executivo. Entre as propostas de seu “programa de governo” divulgadas em suas redes estão, por exemplo: “expelir todo favor político”, “redução de salários públicos” e “reduzir impostos”.Eleições paraguaiasNo próximo domingo, 30 de abril, os paraguaios elegerão os seguintes cargos: presidente e vice-presidente da República; 45 senadores titulares e 30 suplentes; 80 deputados titulares e 80 suplentes; 17 governadores; e, finalmente, 257 membros titulares e igual número de suplentes para os Conselhos Departamentais [assembleias legislativas estaduais do Paraguai].As regras da política paraguaia preveem não possuir segundo vez, nem possibilidade de reeleição. O candidato eleito ganha um procuração único de cinco anos.Paraguai / Divulgação/Presidência ParaguaiA pesquisa da AtlasIntel questionou os cidadãos paraguaios sobre os principais problemas no país.A depravação foi o tema mais indicado, por 64,5% dos respondentes. Em seguida, está o entrada a serviços de saúde e medicamentos gratuitos, com 59,9%; e a instabilidade, com 39,1%.Quanto às principais características que o próximo presidente do Paraguai deve ter, foram destacadas pelos entrevistados honestidade, perceptibilidade e patriotismo.Os cidadãos paraguaios terão 13 opções diferentes para escolher nas eleições presidenciais. No entanto, duas chapas se destacam na liderança.Santi PeñaPré-candidato presidencial pelo Partido Colorado, Santiago Peña, discursa em Assunção, Paraguai / 18/12/2022 REUTERS/Cesar OlmedoÉ economista e foi ministro da Quinta no governo de Horacio Cartes. Apresenta-se porquê o candidato a promover o desenvolvimento integral do país.“Ocupação, investimento em capital humano, saúde, ensino. Os próximos anos podem ser os melhores para o Paraguai. Mas temos que colocar em prática todo o nosso conhecimento, experiência e mandamento”, disse Peña à CNN.Em janeiro, os Estados Unidos sancionaram Cartes (e o atual vice-presidente do país) por supostos atos de depravação “que minam as instituições democráticas”, disse o Departamento do Tesouro na quadra. Esta é uma enunciação que o líder do Partido Colorado rejeitou.Efraín AlegreLíder da oposição e candidato à Presidência do Paraguai, Efraín Satisfeito / 17/04/2023 REUTERS/Cesar OlmedoÉ jurista e foi ministro de Obras Públicas durante o governo do presidente Fernando Lugo até 2011.Sua proposta de governo se concentra na luta contra a depravação para obter o bem-estar.“Setenta anos vimos o governo (oficialista). Dê uma chance à Concertación e vamos mostrar que realmente podemos ver outro Paraguai, o do trabalho, o do esforço, um Paraguai solidário que tem uma resposta às grandes necessidades do povo”, disse Satisfeito à CNN.Relações com China e Taiwan pautam eleiçõesDa capital paraguaia Assunção a Taipé e Washington, diplomatas, autoridades – e produtores agrícolas – estão acompanhando de perto uma disputa eleitoral acirrada que pode estabelecer os futuros laços do Paraguai com Taiwan.A pressão dentro do país sul-americano tem aumentado, mormente de seu poderoso lobby agrícola, para mudar os laços com a China e transfixar os lucrativos mercados do país asiático para a soja e a mesocarpo bovina do Paraguai, seus principais produtos de exportação.“Somos uma país produtora de provisões que não está vendendo para o maior comprador mundial de provisões”, disse Pedro Galli, director da Associação Rústico Paraguaia (ARP). Sua organização representa murado de 3 milénio agricultores locais.Se o Paraguai reconhecer a China, seria um golpe para Taiwan, que enfrenta uma guerra difícil contra a força econômica de Pequim para manter seus 13 aliados restantes em todo o mundo, e um novo sinal da crescente influência da China em uma dimensão que Washington há muito considera seu quintal.O candidato da oposição Efraín Satisfeito, que representa uma coalizão de centro-esquerda, disse em janeiro e novamente em abril que favoreceria as relações com a China, o maior importador mundial de mesocarpo bovina e soja, se eleito presidente.O candidato conservador do Partido Colorado, Santiago Peña, prometeu permanecer com Taiwan. Uma delegação multipartidária visitou a ilhéu em fevereiro, buscando acalmar o nervosismo taiwanês.Taipé, que afirma fornecer escora econômico a seus aliados, disse na semana passada que estava “perplexa” com a posição da oposição paraguaia e que faria o verosímil para manter suas relações diplomáticas com o país. Compartilhe:


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