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Após viagem à China, Lula intensifica agenda internacional e faz agrado a europeus

Escrito por em 17 de Abril, 2023

Depois aguardada passagem pela China, na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende concentrar seus esforços internacionais em visitas à Europa, onde buscará desfazer –ou pelo menos minorar– o mal-estar causado pelas últimas declarações em torno da guerra na Ucrânia.Lula embarca neste sábado (22) para Lisboa, em Portugal, e depois segue para Madri, na Espanha. Ele decidiu ainda confirmar presença, em 6 de maio, na coroação do rei Charles III. A ida para Londres tem uma vez que objetivo, segundo assessores presidenciais, amenizar a tensão com os europeus.O presidente brasiliano colocou a Ucrânia uma vez que uma das responsáveis pelo conflito e sugeriu ao país invadido que discuta a restituição da Crimeia com a Rússia, além de ter culpado Estados Unidos e União Europeia pelo prolongamento dos confrontos. Diante da repercussão negativa das falas, que se somaram à vinda do chanceler russo Serguei Lavrov para Brasília, o Palácio do Planalto passou a determinar que um jovialidade aos europeus era necessário. A viagem para Londres não estava prevista pelo Itamaraty, mas foi decidida justamente com esse propósito.Em Portugal, onde Lula fará um oração no Parlamento por ocasião do natalício da Revolução dos Cravos, o partido de ultradireita Chega convocou um protesto contra o líder brasiliano em frente à Tertúlia Vernáculo.Na Espanha, que assume a presidência rotativa da União Europeia no segundo semestre, ele se reunirá com o primeiro-ministro Pedro Sánchez. Um dos objetivos do encontro é apressar a desfecho definitiva do consonância de livre negócio UE-Mercosul, que está travado desde 2019.O porta-voz da Percentagem Europeia para Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Peter Stano, rebateu nesta segunda-feira (17) as declarações de Lula sobre a guerra na Ucrânia. “Não é verdade que os Estados Unidos e a UE estejam ajudando a prolongar o conflito”, disse Stano.“A verdade é que a Ucrânia é a vítima de uma agressão proibido, uma violação da Epístola das Nações Unidas”, acrescentou o porta-voz, em entrevista coletiva em Bruxelas. Segundo ele, “a verdade é que a UE, os Estados Unidos e outros parceiros estão ajudando a Ucrânia na sua legítima resguardo”.Outras viagensO calendário internacional de Lula prevê ainda uma sequência de viagens. Ele irá ao Japão, uma vez que convidado à cúpula de líderes do G-7, entre os dias 21 e 22 de maio.Ainda no próximo mês, sem data definida, deverá invocar países vizinhos para uma reunião no Brasil que serviria de incentivo para a retomada da Unasul –conjunto de países sul-americanos fundado em 2008 e que foi ermo por governos de direita na região, incluindo o de Jair Bolsonaro (PL).Em junho, Lula poderá visitar a República Democrática do Congo para participar de uma cúpula sobre a preservação de florestas tropicais, junto com a Indonésia. Discute-se a eventual inclusão de outros países vizinhos das florestas, uma vez que os africanos da Bacia do Congo e os asiáticos da Bacia do Mekong, além das nações amazônicas. Segundo Itamaraty, a agenda está em estudo, apesar do presidente ter recentemente confirmado presença.Em agosto, o Brasil sediará –em Belém (PA)– uma cúpula dos países-membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que sete vizinhos uma vez que membros: Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela, Suriname e Guiana. O presidente da França, Emmanuel Macron, também deve participar. A Guiana Francesa, território ultramar do país europeu, abriga partes da floresta.Outras viagens programadas para os próximos são à Argentina, na cúpula do Mercosul em julho, e para o México, que ainda está em estudo. Compartilhe:


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