‘STF não está legislando nem regulando em caráter definitivo as plataformas digitais’, diz Barroso

Foto: Antonio Augusto/STF

Presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso em sessão plenária do STF.
O presidente do Supremo Tribunal Federalista (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que a Golpe não está “legislando nem regulando, em caráter universal, abstrato e definitivo, as plataformas digitais”. “Num regime de separação de Poderes, porquê é a democracia brasileira, é o Legislativo que legisla, que cria as leis, o Executivo aplica essas leis e presta serviços públicos, e o Judiciário aplica a lei para solucionar litígios trazidos pelas partes. E é exatamente isso que estamos fazendo cá, decidindo casos concretos em que existiram litígios, pessoas que se sentiram lesadas em seus direitos e procuraram o Judiciário em procura de reparação”, disse o ministro, nesta quarta-feira (4) no início da sessão do plenário, em que o Supremo vai retomar o julgamento sobre a responsabilização das redes sociais por conteúdos ilícitos publicados pelos usuários. Barroso disse que é preciso esclarecer o tema às pessoas de “boa-fé” para que “possam compreender exatamente do que se trata”.

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Barroso também repetiu que a vocábulo final sobre o tema caberá ao Congresso, caso regulamente o tema de forma harmonizável com a Constituição. “Deixando evidente, os critérios adotados pelo tribunal só prevalecerão até que Congresso legisle, se e quando entender que deve legislar. Quando o Congresso legislar a saudação, é a vontade do Congresso que prevalecerá, desde que harmonizável com a Constituição”, reiterou. De convenção com Barroso, os ministros não podem se recusar a julgar os casos que chegam ao Tribunal. “É nosso responsabilidade a zero tem de invasão à cultura de outros Poderes e muito menos sobre repreensão, estamos discutindo responsabilidade social”, disse

*Com informações do Estadão ConteúdoPublicado por Sarah Paula