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STF monitora eventuais ataques, mas crê que ato de Bolsonaro se concentrará em tema da ‘censura’

Escrito por em 20 de Abril, 2024

MARCOS VIDAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Embate entre Musk e o STF deve ser tema dos discursos em evento bolsonarista neste domingo, em Copacabana Os ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF) vão monitorar o ato que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) promove neste domingo (20) em Copacabana, no Rio. Mas, diferentemente da expectativa que havia sido criada para o primeiro desses eventos – realizado na Avenida Paulista em fevereiro – os ministros não acreditam que ele se deterá em estrebuchar a Golpe ou em reprisar com muita insistência os episódios do 8 de janeiro do ano pretérito. Uma vez que da outra vez, porém, deve assinalar a ameaço de que o País “está próximo de se tornar uma ditadura” e que os brasileiros de muito necessitam tomar as ruas em resguardo da democracia. Também porquê fez no comício da Avenida Paulista, Bolsonaro está pedindo aos seus seguidores que não levam faixas e cartazes com ataques aos ministros do Supremo.

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O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores da revelação, postou no X (macróbio twitter) um vídeo de Bolsonaro em que o ex-presidente reafirma que será um ato pacífico em resguardo da democracia, sem cartazes e sem faixas. “Vamos lá, fazer essa revelação que, novamente, servirá para uma retrato para o mundo e para nós discutirmos aí, realmente, o nosso Estado democrático de recta’, afirmou na gravação. Desde o governo do ex-capitão, a orla de Copacabana se tornou território bolsonarista. Ali, Bolsonaro fez praticamente todos os seus atos públicos e chegou a tentar transferir a paragem militar de 7 de Setembro da Avenida Getúlio Vargas – onde acontece tradicionalmente todos os anos – para a praia. No termo não deu notório e o Rio ficou sem o desfile.
Embora não vá deixar de lado a resguardo em pretexto própria sobre a suposta tentativa de golpe frustrada e nem os pedidos de anistia para os vândalos que invadiram as sedes dos Três Poderes, Bolsonaro vai sobresair as críticas do empresário Elon Musk ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Musk acusa Moraes de reprochar publicações e defendeu o impeachment do ministro, prometendo que publicaria em breve ordens de Moraes que, segundo ele, violam as leis brasileiras. Em outra fanfarronada disse que descumpriria as ordens judiciais brasileiras. Por termo, Musk conseguiu um relatório produzido por uma percentagem parlamentar nos Estados Unidos, intitulado “O ataque contra a liberdade de frase no exterior e o silêncio da governo Biden: o caso do Brasil”. A percentagem é presidida pelo republicano Jim Jordan, muito ligado ao ex-presidente Donald Trump.
Em nota divulgada na quinta, a assessoria de prensa do STF afirmou que os documentos reproduzidos no relatório da percentagem parlamentar norte-americana não se tratam “das decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas sim dos ofícios enviados às plataformas para cumprimento da decisão”. Portanto, se imagina que Bolsonaro usará o tema e o confronto entre Musk e Moraes para animar seus apoiadores e repetir o questionamento de por que o ministro defende a repreensão, tentando tirar do ar publicações que considera inapropriadas. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), confirmou nesta sexta-feira (19) sua presença no ato marcado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na praia de Copacabana. Ele indicou que usará o evento para criticar a ação da Procuradoria Regional Eleitoral que pede a cassação de seu procuração. Os dois processos contra Castro e mais 12 aliados estão na período final de tramitação no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). A Procuradoria o acusa de ataque de poder político e econômico em sua campanha de reeleição ao governo do estado, em 2022.


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