Professor: “Corina continuará luta para que González volte à Venezuela como presidente”
Escrito por Nilson Oliver em 9 de Setembro, 2024
Edmundo González, que disputou as eleições presidenciais de julho contra o atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu asilo político na Espanha no domingo (8) em seguida ter um mandado de prisão emitido em seu nome.Em entrevista à CNN Brasil, o professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan ressalta que a oposição não considera o pedido de asilo uma recepção de rota.Segundo Trevisan, a líder da oposição na Venezuela, Maria Corina Machado, manterá a luta política para que Edmundo González retorne ao país uma vez que presidente empossado.A oposição diz que o ex-embaixador é o verdadeiro vencedor do pleito e acusa Maduro de fraude.“Ele [Edmundo] avisou, com todas as palavras, que a luta da oposição política continua”, explicou o professor. “Em outras palavras, Edmundo insiste que a eleição teve um vitorioso, que era ele mesmo, que era o partido de oposição, e que deveria ter ocupado o incumbência.” O papel do BrasilQuanto ao papel do Brasil no conflito político-eleitoral da Venezuela, Trevisan sugere que o país pode atuar uma vez que intermediário para “proteger o que resta da oposição venezuelana”. A diplomacia brasileira já sinalizou que continuará protegendo a embaixada da Argentina na Venezuela, mesmo em seguida a saída do legado prateado.“O Brasil continua protegendo a embaixada da Argentina na Venezuela até que um outro país assuma”, explicou Trevisan. “Nesse processo é provável que o Brasil tenha ainda um papel de ajudar um pouco a oposição venezuelana a não tolerar muita repressão do governo Maduro.” Os textos gerados por perceptibilidade sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.