O que se sabe sobre o atirador e a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner
Escrito por Nilson Oliver em 2 de Setembro, 2022
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu um atentado em frente à sua lar em Buenos Aires, por volta das 21h de quinta-feira (1º).De conformidade com a Polícia Federalista Argentina, um varão brasílio, identificado porquê Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, foi impedido. Ele é assinalado pela polícia porquê o responsável da tentativa de disparo.Vídeos das pessoas que estavam na aglomeração ao volta da vice-presidente flagraram o momento em que um varão aponta a arma para a cabeça de Cristina e atira. Ela chega a levar as mãos para a cabeça, mas a arma falhou.Segundo o presidente da Argentina Alberto Fernández, a revólver .380, tinha cinco projéteis e não disparou apesar de ter sido acionada.Centenas de pessoas se reuniram próximo da lar de Cristina para provar espeque. A vice-presidente está em meio a um julgamento por depravação. SuspeitoFernando André Sabag Montiel é brasílio. Seu pai é chileno e a mãe argentina, de conformidade com a polícia sítio.O diretor da Dependência Federalista de Perceptibilidade, em entrevista à Televisión Pública, afirmou que as forças policiais tentam solucionar o caso o mais rápido provável.“Estamos colaborando para esclarecer o mais rapidamente isso e ver a totalidade do facto, em que tentaram matar a vice-presidenta Cristina Kirchner. É um sinistro, estamos tentando dar conta de entender o significado deste ato que tem tanta transcendência, que vai impactar em todo o cenário político prateado”, afirmou.Pai do varão suspeito do atentado, o chileno Fernando Ernesto Montiel Araya foi níveo de um interrogatório para expulsão do Brasil em 2020. O processo aconteceu em virtude da “existência de sentença penal condenatória proferida pela Justiça Pública em seu desfavor”, segundo a Polícia Federalista do Brasil. 1 de 4 Momento em que a arma é apontada para a vice-presidente Cristina Kirchner Crédito: Reprodução/CNN 2 de 4 Indigitado pela polícia porquê o responsável da tentativa de disparo, o brasílio Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, foi impedido Crédito: Tomas Cuesta/Getty Images 3 de 4 Segundo o presidente da Argentina Alberto Fernández, a revólver .380, tinha cinco projéteis e não disparou apesar de ter sido acionada Crédito: Tomas Cuesta/Getty Images 4 de 4 Vice-presidente da Argentina, Cristina Fernandez antes de suportar o ataque, em Buenos Aires Crédito: Tomas Cuesta/Getty Images RepercussãoO presidente prateado declarou feriado pátrio em solidariedade à Kirchner. Fernández ainda disse que o ataque “merece o mais veemente repúdio de toda a sociedade argentina. De todos os setores políticos. De todos os homens e mulheres da república, porque esses fatos afetam nossa democracia”.O ministro da Economia do país, Sergio Tamanho, em seu perfil no Twitter chamou o incidente de “tentativa de homicídio”.“Quando o ódio e a violência prevalecem sobre o debate, as sociedades são destruídas e situações porquê estas surgem: tentativa de homicídio”, disse o ministro.À CNN, o presidente brasílio Jair Bolsonaro (PL) comentou a tentativa de atentado.“Eu lamento. É um risco que quase todo mundo corre. Eu quase morri em 2018. Não vi a esquerda se preocupando comigo, mas tudo muito. Apesar de eu não ter nenhuma simpatia por ela, não libido isso para ela. Nós temos coração, nós queremos o muito. Lamento o ocorrido. Espero que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele ou de alguém, talvez, tivesse contratado ele para fazer aquilo”, disse Bolsonaro durante agenda na 45ª Expointer, em Esteio, região metropolitana do Rio Grande do Sul.Os candidatos à Presidência prestaram solidariedade à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner.Nas redes sociais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB) e Leonardo Péricles (UP) se solidarizaram com a vice-presidente argentina.A CNN pediu às campanhas de Pablo Marçal (Pros), Felipe D’Avila (Novo), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC), que não se manifestaram ainda sobre o incidente, um posicionamento sobre o atentado, e aguarda resposta.Autoridades se manifestaram publicamenteO ex-presidente da Bolívia Evo Morales afirmou, por meio de uma publicação no Twitter, que condena a “tentativa covarde de homicídio” contra a vice-presidente argentina.“Condenamos a tentativa covarde de homicídio contra nossa mana @CFKArgentina. Toda nossa solidariedade ao vice-presidente. A Grande Pátria está com você mana. O recta criminoso e servil ao imperialismo não passará. O povo livre e digno da #Argentina vai derrotá-lo”, escreveu Morales.Mauricio Macri, ex-presidente da Argentina, publicou: “Meu integral repúdio ao ataque sofrido por Cristina Kirchner, que felizmente não teve consequências para a vice-presidente. Oriente facto gravíssimo exige um explicação inesperado e profundo por secção do sistema de justiça e das forças de segurança”.O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que o país repudia veemente o ato.“Enviamos nossa solidariedade à Vice-Presidente @CFKAArgentina na presença de o atentado contra sua vida. Repudiamos veementemente esta ação que procura desestabilizar a sossego do irmão povo prateado. A Grande Pátria está com você companheira! #ForceArgentina #ForceCristina”, tweetou Maduro.Mónica Fein, presidente do Partido Socialista da Argentina, também utilizou o Twitter para repudiar o ato.“Minha solidariedade com @CFKAArgentina na presença de o ataque que sofreu. Repudiamos nascente grave veste e exigimos seu explicação”, publicou Fein.O ministro da Economia do país, Sergio Tamanho, chamou o incidente de “tentativa de homicídio”.“Quando o ódio e a violência prevalecem sobre o debate, as sociedades são destruídas e situações porquê estas surgem: tentativa de homicídio”, disse o ministro em um tuíte.Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente de Cuba, também prestou solidariedade à Cirstina Kirchner em seguida o atentado.“De #Cuba, triste com a tentativa de homicídio de @CFKAArgentina, transferimos toda nossa solidariedade ao vice-presidente, ao governo e ao povo prateado. #TodosConCristina #ForzaCristina”, escreveu Bermúdez.Axel Kicillof, governador da província de Buenos Aires, afirmou que ato representa um dos piores episódios da história da Argentina.“Acabamos de vivenciar um dos piores episódios de nossa história com a tentativa de homicídio de @CFKAArgentina. Aqueles que insistem em perseguir, incitar a violência e até pedir a pena de morte devem parar agora. Você não pode continuar a promover o ódio e a violência”, disse o governador.Cristina Kirchner foi níveo de atentado na quinta-feira (1º) / Tomas Cuesta/Getty ImagesSobre Cristina KirchnerAntes de ser eleita na placa de Alberto Fernández porquê vice-presidente, em outubro de 2019, Cristina Kirchner governou o país entre 2007 e 2015. Seu marido, Néstor Kirchner, de quem herdou o sobrenome, foi seu predecessor no missão.A vice-presidente argentina é um expoente do “kirchnerismo”, movimento político prateado fundamentado em ideias populistas de esquerda.Formação e vida pessoalCristina Fernández nasceu em 19 de fevereiro de 1953, em Buenos Aires, capital argentina. Ela cursou recta na Universidade Pátrio de La Plata, onde começou sua militância política na Juventude Universitária Peronista.Na Universidade, Cristina conheceu Néstor Kirchner, com quem viria a se matrimoniar em 1975. Juntos, eles tiveram dois filhos, Supremo e Florência.Cristina e Néstor moraram juntos na província de Santa Cruz até 1976, onde atuaram porquê advogados. Durante a ditadura militar argentina, o parelha foi perseguido.Curso políticaEm 1989, Cristina foi eleita deputada da província de Santa Cruz. Ela foi reeleita ao missão em 1993.A portanto deputada disputou e foi eleita ao Senado em 1995, voltou à Câmara em 1997 e se elegeu ao Senado mais uma vez em 2001.Uma vez que parlamentar, Cristina ficou conhecida pela resguardo dos direitos humanos e de políticas de subtracção de desigualdades.Em 2003, Néstor foi eleito presidente da Argentina, e Cristina se tornou a primeira-dama do país. Enquanto seu marido governava o país, ela decidiu voltar ao Senado, em 2005.Ao termo de seu procuração porquê presidente, Néstor abriu mão de tentar a reeleição, abrindo espaço para que sua esposa concorresse ao missão.Governo Cristina KirchnerCristina Kirchner foi eleita presidente da Argentina em 2007. Seu marido continuou porquê uma pessoa influente na Presidência, sobretudo na superfície econômica.O governo de Cristina Kirchner foi marcado pelo propagação econômico, pelo aumento dos gastos públicos e pela introdução de mecanismos de distribuição de renda. No período, a Argentina cresceu em média 7,9% ao ano.Com Cristina na Presidência, os argentinos estreitaram seus laços com o Mercosul. Ela manteve uma boa relação com o Brasil, governado no período por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e depois por Dilma Rousseff.O governo Cristina Kirchner também foi marcado por suspeitas de depravação, acusações de tentar restringir a liberdade de prelo e de obstruir investigações. A vice-presidente.Em dezembro de 2011, exames de rotina detectaram um suposto cancro na tireoide de Cristina. Ela precisou se sujeitar a uma cirurgia para retirar.Ao termo do seu segundo procuração, em 2015, Cristina não havia lançou Daniel Scioli porquê candidato, que foi derrotado por Mauricio Macri.Vice-presidenteAo deixar o comando do país, Cristina decidiu se manter na política. Em 2017, foi eleita ao Senado mais uma vez, com o objetivo oposição a Macri.Em 2019, Alberto Fernández e Cristina Kirchner lançaram uma placa para as eleições presidenciais, reunindo diversos setores da esquerda argentina. A eleição terminou no primeiro vez, com a vitória de Fernández e Cristina.(Publicado por Lucas Rocha, da CNN) Compartilhe: