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Nome político é favorito para assumir o comando do Itamaraty

Escrito por em 10 de Novembro, 2022

Um perfil político e de fora da diplomacia cresceu nos últimos dias porquê verosímil indicado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o comando do Itamaraty.A percepção entre interlocutores do presidente eleito é de que ele procura alguém que seja muito próximo a ele e com quem tenha extrema crédito e intimidade, uma vez que pretende fazer viagens internacionais para restabelecer a imagem internacional do país. Em conversas com aliados, Lula tem dito que considera essa agenda um dos eixos centrais de seu governo, em peculiar a climática.Neste padrão, o nome mais cotado hoje é o de Jacques Wagner (PT), muito embora também tenha desenvolvido nos bastidores o nome de Fernando Haddad, também do PT. Candidato derrotado ao governo de São Paulo, ele foi convidado por Lula para ir até o Egito na COP27. Além deles, Marina Silva (Rede) e Aloizio Mercadante (PT) também são mencionados. Ambos também irão a COP27. Se essa opção política prevalecer, o ex-chanceler Celso Amorim, principal mentor de Lula nesta espaço, assumiria uma assessoria peculiar para assuntos internacionais com assento no Palácio do Planalto, função já exercida no pretérito por Marco Aurélio Garcia, morto em 2017.Já se a opção for para alguém da diplomacia a incerteza é se o próprio Amorim poderia retornar para liderar uma transição geracional no Itamaraty. Nesse cenário, ele não ficaria no missão durante os quatro anos.Se for alguém mais novo, nomes que tem circulado no Itamaraty são de diplomatas mulheres, que reivindicam há tempos um posto de destaque no próximo governo. Nunca uma diplomata ocupou o principal missão da pasta, nem a secretaria-geral, segundo posto na jerarquia.Nesse contexto, tem-se falado em Maria Laura da Rocha, que foi patrão de gabinete de Amorim quando ele foi ministro e hoje é embaixadora na Romênia. Ela está em férias no Brasil e tem conversado com Amorim. Críticos dessa opção apontam que se trata de uma maneira de Amorim tutelar o Itamaraty se ele não virar ministro.Outra opção seria Maria Luiza Viotti, que foi patrão de gabinete do Secretário-Universal das Nações Unidas durante todo o primeiro procuração de António Guterres, entre 2017 e 2021. Um terceiro nome citado é o de Irene Vida Gala, subchefe do Escritório de Representação do Itamaraty em São Paulo.O nome do ex-chanceler Mauro Vieira também circula, mas alguns petistas não gostam da opção. Lembram que ele foi o único ministro de Estado a passar o missão para seu sucessor em seguida a queda de Dilma Rousseff (PT). Outrossim, segmento do partido diz que ele não orientou as embaixadas a tutelar o governo Dilma porquê o partido gostaria durante o processo de impeachment.De uma forma universal, a leitura é de que um nome político teria mais capacidade de governar visões distintas de política externa da frente ampla que elegeu Lula e que permitiu que, também nesta espaço, se unissem contra Jair Bolsonaro (PL) grupos de diplomatas que já foram rivais internos no Itamaraty.A lado mais à esquerda e mais próxima do petismo defende, por exemplo, um alinhamento maior com a China e com os Brics. No PT, essa visão é representada pela secretaria de assuntos internacionais, Monica Valente, que defende nas reuniões internas posições até mesmo mais fortes, porquê o suporte ao ditador Nicolas Maduro, da Venezuela.A lado mais liberal, próxima a diplomacia da era Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e do governo Michel Temer (MDB), defende uma coligação prioritária com o Atlântico (América do Setentrião e Europa). Na prática, são mais entusiastas por exemplo a agendas porquê o convenção da União Europeia com o Mercosul e a ingresso do Brasil na OCDE.Ela é representada por formuladores do Meio Brasílio de Relações Internacionais (Cebri) que atuaram na campanha, porquê o pesquisador da Universidade de Harvard Hussein Kalout, que foi Secretário Privativo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República durante o governo Temer. A leitura no entorno de Lula é de que só um político poderia governar essas visões distintas. Compartilhe:


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