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Moraes marca data para interrogatório de Bolsonaro e mais sete acusados de tentativa de golpe de Estado

Escrito por em 2 de Junho, 2025

Réus serão ouvidos na sala da Primeira Turma do STF, em Brasília, ao longo da tarde e da noite da próxima segunda-feira; Braga Netto é a exceção, já que está recluso preventivamente no Rio de Janeiro
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

A sessão começará com Mauro Cid, por ter sido colaborador da investigação
O ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes agendou para a próxima segunda-feira (9), o interrogatório dos réus do “primeiro núcleo”, grupo formado por oito pessoas acusadas pela Procuradoria-Universal da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado. Um deles é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Moraes disse que o interrogatório poderá ser feito em outros dias da próxima semana caso seja insuficiente ouvir todos na segunda-feira.  Além de Bolsonaro, fazem secção desse grupo o general e ex-ministro Walter Braga Netto, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, o deputado federalista Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-chefe da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid e o ex-ministro da Resguardo Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Os réus serão ouvidos na sala da Primeira Turma do STF, em Brasília, ao longo da tarde e da noite da segunda-feira. Braga Netto é a exceção, já que está recluso preventivamente no Rio de Janeiro. Ele será ouvido em sessão virtual. A sessão começará com Mauro Cid, por ter sido colaborador da investigação, e depois serão interrogados os réus em ordem alfabética.
Última testemunha ouvida
Nesta segunda-feira, 2, a Incisão ouviu o senador Rogério Oceânico (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro e testemunha de resguardo de Bolsonaro. Oceânico deu o último testemunho ao Supremo das testemunhas do “primeiro núcleo” e negou ter ouvido do ex-presidente qualquer projecto de tentativa de golpe de Estado. O parlamentar relatou que, em reunião posteriormente a eleição presidencial de 2022, todos “estavam tristes” com a roteiro para Luiz Inácio Lula da Silva e Bolsonaro ficou “desgastado” posteriormente ter sido agredido por erisipela.
“É uma doença extremamente desgastante. Ele (Bolsonaro) estava praticamente sem se movimentar, recebendo soro na veia e medicamentos. É difícil posteriormente uma eleição dura, posteriormente ter perdido, ele estar nessa quesito de estar conversando conosco”, afirmou Oceânico. Na última sexta-feira (30), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) disse que a transição do governo Jair Bolsonaro para o de Luiz Inácio Lula da Silva foi iniciada para sustar a mobilização de caminhoneiros pelo Brasil, que fecharam as rodovias em protesto, não reconhecendo o resultado eleitoral que consagrou o petista porquê vencedor no segundo vez das eleições de 2022.

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“O presidente nos determinou a transição, naquele período que havia a greve de caminhoneiros”, afirmou Ciro. “Precisava de uma fala do presidente, de se iniciar uma transição para que os caminhoneiros parassem de obstruir as rodovias. Pedi para que fizéssemos uma enunciação em conjunto para fazermos essa transição e ele determinou dessa forma”, disse. Nogueira, testemunha do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e de Bolsonaro na ação penal que investiga tentativa de golpe de Estado, chefiou a transição em novembro de 2022 porquê ministro da Moradia Social por formalidade de Bolsonaro.
*Com informações do Estadão ConteúdoPublicado por Fernando Dias


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