Lula fala de reforma da ONU, mas sem citar confronto entre EUA e China, diz professor à CNN
Escrito por Nilson Oliver em 24 de Setembro, 2024
O oração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Tertúlia Universal das Nações Unidas nesta terça-feira (24) destacou a valor de uma reforma no Recomendação de Segurança da organização, mas evitou mencionar o confronto entre Estados Unidos e China, as duas maiores economias do mundo.Segundo o professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan, o presidente Lula foi um dos primeiros a levar a tarifa da reforma do Recomendação de Segurança da ONU ao contexto atual.O perito destaca que leste é o ponto médio do oração, juntamente com questões climáticas e a regulação das grandes empresas de tecnologia. Israel prefere “solução diplomática” com o Hezbollah, diz mensageiro do país na ONU Américo Martins: Possante oração de Lula na ONU foca nos principais problemas do mundo Lula quer chegar à COP29 com novas metas climáticas Mudanças no cenário internacionalTrevisan observa que Lula encontra uma ONU dissemelhante em conferência a dois anos detrás, quando fez seu último oração na organização. O professor ressalta que o próprio presidente também mudou sua abordagem: “Quando a gente olha para o contexto, o Brasil está de volta, havia um clima de excitação em torno da figura, Lula procurou captar esse clima, mas percebeu exatamente quais eram os seus limites”O perito labareda a atenção para a carência de menções diretas ao confronto entre Estados Unidos e China no oração de Lula.Segundo Trevisan, isso demonstra uma cautela por secção do Itamaraty na meio da política externa brasileira: “Não dá para mexer nisso. Nós não temos cacife para mexer nisso”.Posicionamento equilibradoO oração de Lula também abordou conflitos internacionais, uma vez que a guerra na Ucrânia e a situação em Gaza. Pela primeira vez, o presidente brasílio referiu-se ao ataque de 7 de outubro uma vez que “ataque terrorista”, ao mesmo tempo em que criticou o que chamou de “recta de vingança”.Trevisan destaca que o oração buscou um estabilidade, seguindo o estilo do Itamaraty: “Foi uma no cravo, uma na ferradura, na nossa linguagem cá, muito no estilo Itamaraty, um compromisso fundamental de que o Itamaraty volta às suas origens, que é a sátira à invasão da terreno do outro, reverência às fronteiras.’”O professor conclui que o oração de Lula demonstra uma mudança de postura, com o Brasil buscando “um lugar na mesa” das discussões internacionais, sem necessariamente almejar uma liderança do Sul Global: “A liderança, o pedido brasílio é para sentar-se à mesa e não liderar”. Os textos gerados por lucidez sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.