JP Ponto Final debate a nova política industrial lançada por Lula, seu impacto econômico e contexto geopolítico
Escrito por Nilson Oliver em 11 de Fevereiro, 2024
A edição contou com a participação, no estúdio em Brasília, do secretário do Mdic Uallace Moreira, e do diretor de BNDES José Luis Gordon; além de colaborações de Celso Pansera, presidente do Inep; e do economista Roberto Ellery
Foto: Karoline Cavalcante/Jovem Pan News
Cláudio Dantas, Uallace Moreira e José Luis Gordon nos estúdios da Jovem Pan NewsO programa JP Ponto Final, comandado por Claudio Dantas, diretor de jornalismo da Jovem Pan News em Brasília, debateu neste sábado, 10, a novidade política industrial anunciada em janeiro pelo presidente Lula com o objetivo de estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico a longo prazo. A edição contou com a participação dos economistas Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Transacção e Serviços do MDIC; e José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Transacção Exterior do BNDES. A Novidade Indústria Brasil (NIB) prevê a liberação de mais de R$ 300 bilhões em linhas de crédito para 8 setores diferentes: segurança fomentar, saúde, infraestrutura, transformação do dedo, bioeconomia e resguardo.
Segundo Moreira, os recursos serão utilizados para fortalecer as cadeias produtivas e impedir que a sociedade fique à mercê de importações, uma vez que no caso da pandemia do covid-19.“Talvez o melhor exemplo disso é o Multíplice Econômico-Industrial da Saúde, veja que quando a gente tem cadeias produtivas densas, nós podemos proteger a sociedade de eventuais pandemias, uma vez que foi o caso da covid. Todos os países do mundo inteiro aceleraram os investimentos nas suas estruturas produtivas para promover a fabricação da vacina e salvar vidas”, diz.
Gordon, por sua vez, ressalta que os empregos com melhor qualificação e melhor remuneração são gerados no setor industrial e defendeu o financiamento das exportações. “Nós não queremos que as empresas brasileiras fiquem fechadas cá. Hoje, 0,88% das empresas brasileiras exportam, esses 0,88% representam 15% dos empregos. Ou seja, nós queremos que mais empresas exportem para gerarem mais empregos no Brasil”, explicou Gordon.
Assista ao programa: