Dino suspende repasse de emendas parlamentares a 13 ONGs por falta de transparência
Escrito por Nilson Oliver em 3 de Janeiro, 2025
Ministro determinou no documento, ainda, que a CGU faça auditorias nas organizações que não atendem aos critérios de transparência, com a definição de um prazo de 60 dias para a apresentação de um relatório
Gustavo Mulato/SCO/STF
Dino também ordenou que as ONGs deverão ser cadastradas nos sistemas de Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS)O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federalista (STF), suspendeu nesta sexta-feira (3) os repasses de emendas parlamentares a 13 organizações não-governamentais. A medida foi tomada depois a Controladoria-Universal da União (CGU) propalar um relatório, em que apontava que metade das 26 entidades que recebem recursos de emendas parlamentares apresentam falhas de transparência. Do totalidade, 9 atendem aos critérios de forma incompleta, e exclusivamente 4, promovem a transparência das informações integralmente.
Dino determinou no documento, ainda, que a CGU faça auditorias nas 13 ONGs que não atendem aos critérios de transparência, com a definição de um prazo de 60 dias para a apresentação de um relatório sobre o tema. Ou por outra, pediu a notificação das nove entidades que não atendem integralmente aos critérios estabelecidos deverá ser realizada, para que cumpram a mandamento de transparência no prazo de 10 dias. Dino também ordenou que as ONGs deverão ser cadastradas nos sistemas de Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) e na lista de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidos (CEPIM).
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O ministro também determinou que a Advocacia-Universal da União (AGU) informe aos ministérios, no prazo de cinco dias, que novos repasses não devem ser realizados para as organizações mencionadas. As ações visam prometer que os recursos públicos sejam utilizados de maneira transparente e responsável. “A privação ou insuficiência de transparência ativa dificulta o controle, mormente o controle social, importante para a supervisão adequada e a garantia de accountability na emprego dos recursos públicos”, afirmou o ministro.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carol Santos