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China tem mais possibilidade de proteção da ordem que os EUA, diz professor

Escrito por em 14 de Abril, 2025

A China apresenta maior firmeza e controle sobre sua ordem interna em conferência aos Estados Unidos, segundo estudo do historiador Michel Gherman, professor de Sociologia da Universidade Federalista do Rio de Janeiro (UFRJ).“Tem uma diferença colossal entre as possibilidades de mudança dos Estados Unidos e as possibilidades de firmeza da China. A China tem mais controle, tem mais firmeza e tem mais possibilidade de manutenção da ordem do que os Estados Unidos”, afirmou.Em participação no WW Próprio, com William Waack, o historiador traçou um quadro preocupante sobre a situação política nos EUA, alertando para sinais de um provável flerte com ideias fascistas.O programa procurou examinar a influência de lideranças carismáticas no cenário político atual e ao longo do tempo.Gherman destaca que os Estados Unidos parecem estar passando por um “projeto de devastação” com poucas possibilidades de construção positiva. Ele aponta para uma série de elementos que considera alarmantes no cenário político americano.“Disputa contra o globalismo, referências conspiracionistas, a teoria da devastação da escol e a substituição dessa escol para uma outra escol mais ligada à terreno, menos ligada a referências cosmopolitas, a noção de uma certa gamificação da veras, a devastação da burocracia em nome, por assim proferir, de um novo projeto de país vinculado aos bilionários que são a grande referência”, enumerou. Waack: Trump não ouve o estrondo dos mercados desabando Celso Lafer: Trump não quer se ver restringido, nem por pessoas nem por normas Existe um problema estrutural na economia do mundo, diz professor HOC Gramática política semelhante ao fascismo históricoO historiador vai além em sua estudo, traçando paralelos entre a retórica política atual nos EUA e movimentos históricos do fascismo. “É uma gramática política que se parece muito com a gramática política do fascismo histórico. E a leitura que essa gramática política faz é de que é preciso continuar a devastação”, alertou Gherman.Um ponto crítico realçado pelo professor é a identificação de “inimigos internos”, uma tática geral em regimes autoritários. Nesse contexto, as universidades americanas têm sido mira de críticas, sendo acusadas de promover uma suposta “degeneração moral” da sociedade.Gherman também menciona a persistência de tensões relacionadas à Guerra Social americana, que ocasionalmente emergem nos discursos políticos da novidade extrema direita. Esse cenário, segundo ele, contribui para um projeto fundamentado no susto e no pânico moral.“Essa novidade extrema direita tem um projeto de susto, de pânico moral e de devastação. Eu acho que cá, fundamentalmente, tem a diferença com a China”, concluiu.WW EspecialApresentado por William Waack, programa é exibido aos domingos, às 22h, em todas as plataformas da CNN Brasil. Os textos gerados por lucidez sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.


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