Bolsonaro diz temer ser morto caso seja preso por tentativa de golpe

Ex-presidente reafirmou ser escopo de perseguição política e que o ministro do Supremo Tribunal Federalista, Alexandre de Moraes, tem ‘um tanto pessoal’ contra ele

Reprodução/Jovem Pan News

Enunciação foi dada durante uma entrevista realizada ao Direto de Brasília na última quarta-feira 
O ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou preocupações significativas em relação à sua segurança pessoal, caso venha a ser recluso no contexto das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. Durante uma entrevista realizada ao Direto de Brasília na última quarta-feira (9), Bolsonaro reiterou suas preocupações, que já haviam sido expressas anteriormente em São Paulo, durante uma revelação que pedia anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Ele defendeu veementemente sua inocência e argumentou que o interrogatório que investiga a tentativa de golpe não deveria sequer subsistir. Bolsonaro alegou que há uma intenção de eliminá-lo, sugerindo que sua prisão facilitaria esse objetivo sem deixar rastros.
“Na verdade, eles querem me matar. Querem dar um término em mim. Coloca na enxovia e é fácil expulsar alguém sem deixar provas. Eu sou um paralelepípedo no sapato deles. Eu não fui para o outro lado. Eu não devo zero. Não tem delito nenhum da minha segmento. Mas comigo parece que é um tanto pessoal do Alexandre de Moraes. Não consigo entender outra coisa”, disse Bolsonaro.
Além de suas preocupações pessoais, Bolsonaro também criticou a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federalista, com foco próprio na investigação em curso. Quando questionado sobre o papel do ministro Alexandre de Moraes, comparando-o ao ex-juiz Sérgio Moro durante a operação Lava-Jato, Bolsonaro concordou com a confrontação. As declarações do ex-presidente geraram uma ampla repercussão nas redes sociais e entre seus aliados, que interpretam essas entrevistas uma vez que uma estratégia para manter a militância ativa até as eleições de 2026.

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A estratégia de Bolsonaro para se manter relevante no cenário político inclui a licença de várias entrevistas e a participação em eventos em diferentes estados, uma vez que segmento da campanha “Rota 22”. O objetivo dessa campanha é gerar engajamento e ativar seus apoiadores, mantendo a militância mobilizada. Dessa forma, o ex-presidente planeja visitar o Rio Grande do Setentrião, cumprindo com os propósitos da pré-campanha, em meio a corrida eleitoral.
*Com informações de Bruno Pinho 

*Reportagem produzida com auxílio de IA