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Análise: Enquanto não houver abandono do Exército, Maduro não será deposto

Escrito por em 3 de Outubro, 2024

A exegeta de relações internacionais Fernanda Magnotta avalia que, apesar da não legitimação internacional das eleições venezuelanas, a deposição de Nicolás Maduro só ocorreria em caso de isolamento entre o governo e o Tropa, cenário considerado remoto.Durante o CNN 360°, Magnotta destacou que o relatório do Carter Center, organização vinculada ao ex-presidente americano Jimmy Carter, reforça as críticas ao processo eleitoral na Venezuela.No entanto, a perito ressalta que há um sentimento generalizado de que “esse é um trem que já partiu”. Carter Center mostra na OEA o que diz serem atas eleitorais da Venezuela STF e PF sofrem ataque hacker em meio à suspensão do X Vídeo: porta de caminhão acerta cabeça de ciclista com guarda-chuva em SC Sustentação do regime chavistaSegundo a exegeta, o que mantém o chavismo de Maduro no poder é principalmente o pedestal que ele obtém dos militares.“Enquanto não houver uma modificação nessa equação de poder, com desleixo eventual desse grupo militar e eventualmente numa transição de grupos que ocupam as instituições, é bastante improvável que ele consiga ser deposto”, afirma.Magnotta prevê um “resfriamento de medidas de isolamento da Venezuela” no cenário internacional, com provável elevação de sanções, principalmente por secção dos Estados Unidos. Regionalmente, é esperado que o país continue sendo excluído de diversas instituições.Impactos na política externa brasileiraA situação venezuelana representa um repto significativo para a política externa brasileira. Magnotta destaca que o Brasil deve continuar não reconhecendo o resultado eleitoral, mas sem necessariamente impor uma ruptura de relacionamento.“O que significa continuar tendo diálogo, mantendo laços com a Venezuela de Maduro, ainda que no que os diplomatas chamam de um plebeu perfil”, explica a exegeta.Ela ressalta que o tema se tornou um “verdadeiro imbróglio” para o presidente Lula, que precisa governar cobranças externas e internas.A perito conclui que a Venezuela se tornou um ponto importante de tensão tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos, com impactos distintos em cada país.Enquanto os EUA devem adotar uma postura mais dura, o Brasil tende a uma abordagem menos assertiva, buscando lastrar suas ambições de política externa com as complexidades regionais. Os textos gerados por perceptibilidade sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.


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