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Aluna de Olavo e contra vacina obrigatória: saiba quem é Caroline de Toni, nova presidente da CCJ

Escrito por em 7 de Março, 2024

Deputada assumiu percentagem mais importante da Câmara depois conciliação do PL com o PT, apesar de o Palácio do Planalto ter tentado evitar sua indicação

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Caroline de Toni é a novidade presidente da CCJ da CâmaraA deputada federalista Caroline de Toni (PL-SC) foi escolhida porquê a novidade presidente da Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o colegiado mais importante da Mansão. Ela é integrante do “núcleo duro” dos parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-aluna do falecido “guru do bolsonarismo” Olavo de Roble. A ida de Caroline para a CCJ foi referendada nesta quarta com espeque do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PL indicou a catarinense para a liderança do colegiado com o intuito de a percentagem respeitar o maior número verosímil de pautas conservadoras e deixá-las prontas para o plenário da Mansão. Entre os textos que devem seguir com o comando da parlamentar estão a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões monocráticas dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federalista) e o projeto de lei que proíbe o matrimónio homoafetivo. Caroline Rodrigues de Toni tem 37 anos e nasceu em Chapecó, no oeste catarinense. Ela é advogada por formação, sendo graduada em Recta pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) e rabino em Recta Público pelo Meio Universitário Estácio de Santa Catarina.
A novidade presidente da CCJ exerce o seu segundo procuração na Câmara – foi eleita em 2018 e em 2022, endossando ideias conservadoras. Em 2018, ela estava no PSL, legenda que também abrigava Bolsonaro, e recebeu 109.363 votos, sendo a mulher mais votada no Estado. Em 2022, acompanhando o ex-presidente na transmigração para o PL, foi a parlamentar mais votada no Estado com 227.632 votos (5,7% dos votos válidos). Na Câmara, Caroline costuma abordar temas considerados caros pela renque raiz do bolsonarismo. A parlamentar se mostra contrária à obrigatoriedade das vacinas, à descriminalização das drogas, ao monstruosidade e às cotas raciais e femininas. A novidade presidente da CCJ também é favorável ao ensino doméstico, também publicado porquê homeschooling e ao uso social de armas de incêndio.
O Palácio do Planalto tentou evitar que Caroline assumisse a CCJ. Nos bastidores, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e outras lideranças do Centrão chegaram a determinar que a parlamentar era polêmica demais para presidir o colegiado. Apesar disso, o PL manteve a indicação. Desde que assumiu o primeiro procuração na Câmara, em 2018, Caroline apresentou 38 projetos de lei, mas nenhum foi validado pelo plenário da Mansão até o momento. A presidente da CCJ quer, por exemplo, impedir vacinação obrigatória. O último projeto protocolado pela parlamentar foi no mês pretérito e procura impedir que o Ministério da Saúde obrigue a população brasileira a tomar vacinas que não tenham “eficiência comprovada”. A proposta estabelece que o governo federalista deverá esperar de 10 a 20 anos desde a geração do medicamento para obrigar a população a se imunizar.

*Reportagem produzida com auxílio de IA


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