Alckmin discute tarifas com secretário de Trump nesta quinta
Escrito por Nilson Oliver em 6 de Março, 2025
Expectativa é que seja discutido os setores que podem ser afetados por essas taxações, com destaque para o setor de aço e alumínio
ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
A recente decisão de Trump de impor tarifas de 25% aos países vizinhos e de 20% a produtos da China já levou a retaliações e a uma escalada na guerra comercialA guerra mercantil iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem gerado inquietação entre investidores e autoridades brasileiras. O vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento do Brasil, Geraldo Alckmin, tem uma reunião nesta quinta-feira (6) agendada por videoconferência com o secretário de Negócio dos Estados Unidos, Howard Lutnick. Nascente encontro ocorre unicamente dois dias depois Trump mencionar o Brasil porquê um verosímil branco de novas tarifas. A expectativa é que Alckmin e Lutnick discutam os setores que podem ser afetados por essas taxações, com destaque para o setor de aço e alumínio, que enfrentará novas tarifas para exportar para o mercado americano a partir da próxima semana.
Especialistas em relações internacionais, porquê o professor Lier Pires Ferreira, alertam que a postura agressiva de Trump pode resultar em um isolamento econômico dos Estados Unidos, impactando negativamente a economia global. Ferreira observa que Trump parece ainda estar em um modo de campanha, sem perceber plenamente seu papel porquê presidente de todos os americanos. Enquanto isso, o mercado financeiro monitora de perto as ações da Moradia Branca. Recentemente, o dólar apresentou uma queda significativa de 2,71%, fechando a R$ 5,756, influenciado pela decisão de Trump de protelar em um mês a imposição de tarifas sobre automóveis importados do México e do Canadá.
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O economista André Perfeito destaca que a desvalorização do dólar reflete uma reação positiva dos investidores à flexibilização das políticas comerciais dos Estados Unidos, o que reduz a aversão ao risco e favorece moedas de países emergentes, porquê o real. Perfeito vê um notório otimismo para o Brasil, considerando que a economia brasileira pode complementar a dos Estados Unidos.
No entanto, ele adverte que, se houver um aperto excessivo, a economia mundial pode desacelerar, limitando os benefícios para o Brasil e que o Itamaraty, o Ministério da Indústria e Negócio e o Ministério da Lavradio devem estar atentos para aproveitar as oportunidades que surgirem das políticas tarifárias norte-americanas. A recente decisão de Trump de impor tarifas de 25% aos países vizinhos e de 20% a produtos da China já levou a retaliações e a uma escalada na guerra mercantil.