Haddad anuncia ‘checagem’ no INSS para saber número total de aposentados que não autorizaram descontos
Escrito por Nilson Oliver em 12 de Maio, 2025
Ministro da Quinta classificou o caso das fraudes uma vez que um escândalo que enojou todo o Brasil e disse que não chegaram a ele informações de que os recursos estariam sendo direcionados a empréstimos consignados
LUCIANO BREW/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Segundo o ministro, o governo sabe o valor dos descontos, mas não quanto do totalidade foi autorizado e quanto é fraude
O ministro da Quinta, Fernando Haddad, indicou que o governo iniciará uma checagem sobre os aposentados que não consentiram com descontos em seus benefícios. O objetivo é apurar o montante exato relacionado à fraude. Haddad enfatizou a valia de identificar aqueles que não autorizaram os descontos e anunciou um projecto para ressarcimento. “Temos que fazer um balanço do que efetivamente não foi autorizado … Nós temos que saber exatamente o valor da fraude, e temos que saber se os valores bloqueados das associações pagam a fraude”, afirmou Haddad em entrevista ao UOL.
Segundo o ministro, o governo sabe o valor dos descontos, mas não quanto do totalidade foi autorizado e quanto é fraude – ou seja, descontos não autorizados. “Nós vamos ter um procedimento de checagem para saber exatamente quem não autorizou e estabelecer o procedimento de ressarcimento”, reforçou Haddad, ressaltando também a mandamento de punir exemplarmente os responsáveis pelos descontos ilegais nos pagamentos a aposentados.
Ao manifestar o libido de que os fraudadores sejam punidos, o ministro classificou o caso uma vez que um escândalo que enojou todo o País. “Eu libido e acredito que isso punição vai suceder, que essas pessoas vão ser presas e vão executar uma pena que, ao meu raciocínio, deveria ser réplica.” Ele salientou que a fraude foi invenção pela Controladoria-Universal da União, das quais ministro, Vinícius Marques de Roble, chamado por Haddad de “craque”, já bloqueou um volume considerável de recursos das associações fraudadoras.
Agora, emendou Haddad, caberá à Polícia Federalista, e não mais ao governo, chegar aos responsáveis e restaurar o verba. “É o Estado brasiliano reprimindo o delito. Portanto, o método a seguir para chegar nos responsáveis, restaurar o verba e tudo mais, não é da cultura de um ministro mais. Nem pode ser. Porque, inclusive, pode afetar o próprio governo, poderia ter pessoas próximas”, afirmou Haddad, que expressou durante a entrevista crédito no trabalho da CGU e da Polícia Federalista.
Haddad disse que não chegaram a ele informações de que os recursos descontados de aposentados estariam sendo direcionados a empréstimos consignados. “Não me chegou. Mas o dia que chegar eu vou informando”, afirmou o ministro. Segundo Haddad, o crédito consignado oferecido pelo sistema bancário funciona há 20 anos de forma exitosa e “não tem zero a ver” com os descontos realizados por associações e sindicatos. Em relação ao crédito consignado lançado pelo governo a trabalhadores do setor privado, o ministro disse que a medida só levará a um endividamento excessivo se não forem tomados os cuidados necessários.
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Por ora, frisou, o que está acontecendo é a substituição das dívidas mais caras pelo consignado, que tem taxa mais baixas. Ainda assim, o ministro disse que o governo está acompanhando se as instituições financeiras estão cometendo abusos, uma vez que o assédio para que clientes aceitem um empréstimo consignado. “O ministério do Trabalho que está adiante do programa, mas nós estamos acompanhando de perto e com desvelo, porque é uma novidade”, comentou Haddad.
*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão ConteúdoPublicado por Fernando Dias